A longevidade é uma variável que tem se apresentado na atualidade, sendo uma característica importante no envelhecimento. Ressalta-se que é um processo dinâmico e progressivo no qual ocorrem modificações em todas as instancias: físicas, funcionais, psicológicas entre outras que podem determinar a capacidade de adaptação do indivíduo ao meio que vive, indicando maior vulnerabilidade (Vieira, 2004). Então, o bem estar e a qualidade de vida são fatores almejados por todos: o idoso e cuidadores (formais e informais).
Para que se tenha uma vida longa e com condição de usufruí-la com qualidade, estudiosos tem apontado que se forem identificados “fragilidades” durante esse processo, essas “fragilidades”podem ser trabalhadas de forma preventiva o que diminuiria a vulnerabilidade para o adoecimento e morte. Como pode-se obervar que algumas características que compunha as características de “ficar velho”: perda de controle de esfíncter urinário, dificuldade em andar, perdas dos dentes não determinam esse momento da vida. Fragilidade não é sinônimo de envelhecimento.
Vulnerabilidade não é sinônimo de fragilidade. Fragilidade é uma condição multifatorial, histórica, relacionada a variáveis genético-biológicas e sócio-culturais e ambientais. Não pode-se descartar a ideia que os estilos de vida, redes de suporte e recursos pessoais estão associados as manifestações de fragilidade. O que nos sensibiliza para cuida-la.
Sendo assim é muito relevante que os cuidadores conheçam os Indicadores de fragilidade – fenótipo (características apresentadas por um indivíduo, morfológicas, fisiológicas e comportamentais.):
- Perda de peso sem justificativa,
- Diminuição da força progressiva,
- Fadiga,
- Diminuição da velocidade de caminhada, e
- Diminuição das atividades físicas.
1 ou 2 indicadores – indicam não frágeis – alto risco de desenvolver – momento em que deve ser realizadas as atividades preventivas. Atitudes proativas.
3 ou mais – considerados como frágeis. (Duarte, 2006)
Então, é de grande valor que os cuidadores tenham conhecimento desses indicadores para que procurem meios e orientações adequadas para buscar formas preventivas de boa saúde evitando o adoecimento.
Bibliografia
DUARTE, Y. A. O. Indicadores de fragilidade na velhice para o estabelecimento de medidas preventivas. 2006. Seminário Velhice Fragilizada. SESC Avenida Paulista.
VIEIRA, E. B. Manual de gerontologia: um guia teórico-prático para profissionais, cuidadores e familiares. 2ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.