Examinando os objetivos de programas para o superdotado, observa-se que, embora o desenvolvimento de habilidades cognitivas seja frequentemente enfatizado, também há outros objetivos importantes relativos à dimensão socioemocional. Isso inclui favorecer o ajustamento pessoal e emocional do superdotado, promover o seu desenvolvimento social e fortalecer um autoconceito positivo. No entanto, é notável que a maioria das propostas educacionais tem focado principalmente na área cognitiva, com uma atenção significativamente menor dirigida ao desenvolvimento afetivo, como sentimentos, valores, motivação, atitudes e autoconceito. As necessidades de aconselhamento, embora reconhecidas, apenas recentemente passaram a ser enfatizadas.
Isso cria um problema, já que a escola muitas vezes não atende de forma adequada os alunos superdotados, o que pode levar a apatia e ressentimento por parte desses alunos. O descompasso entre o desenvolvimento intelectual avançado e o emocional é uma fonte de tensão e desajustamento. Quanto maior o grau de descompasso, maior a probabilidade de problemas de ajustamento social e emocional. Quando a criança superdotada apresenta um desenvolvimento emocional mais lento em comparação com seu desenvolvimento intelectual adiantado, ela pode se sentir dividida e solitária, gastando muita energia para equilibrar esses extremos de sua personalidade.
Além disso, a família muitas vezes espera que a criança com habilidades intelectuais superiores se comporte de acordo com uma criança mais velha, devido ao seu intelecto avançado. Quando isso não ocorre, pode gerar insatisfação e irritação tanto na criança quanto na família. Lidar com essas dificuldades pode ser desafiador para ambas as partes.
Em resumo, os programas para superdotados devem não apenas enfocar o desenvolvimento cognitivo, mas também dar uma atenção adequada ao desenvolvimento emocional e afetivo. Isso é fundamental para ajudar esses alunos a se ajustarem de forma saudável e satisfatória, tanto na escola quanto em suas vidas pessoais e familiares.
Olá. Vocês tem enfoque a atendimentos a superdotados?
Olá, Juliana
Gostaríamos de notificá-la que nossa equipe conta com uma neuropsicóloga, Dra. Marina Merlin, que trabalha com superdotação.
Inclusive na clínica existe os Grupos Terapêuticos para Superdotados, com o intuito de oferecer uma abordagem socioemocional para pessoas com a condição de superdotação e/ou altas habilidades.
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